2-8 OUTUBRO 2022

FUNDAÇÃO MANUEL ANTÓNIO DA MOTAMercado Bom sucessoPORTO

A solidariedade é uma arte.

A Art4Moz (Artistas Solidários com a Saúde de Moçambique) é a iniciativa da Health4Moz que permite fundir a solidariedade científica com a solidariedade artística, juntando vários nomes das artes plásticas em Portugal e Moçambique que, através da doação das suas obras e do valor de venda destas, manifestam o seu apoio e reconhecimento à nossa missão.

De 2 a 8 de outubro, grandes obras de grandes artistas portugueses e moçambicanos de diferente áreas (fotografia, pintura, desenho e escultura, entre outros) farão parte do espólio e poderão ser adquiridas na Fundação Manuel António da Mota, que se localiza dentro do Mercado Bom Sucesso. O valor angariado com a venda das obras reverte para a Health4Moz.

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EXPOSIÇÃO SOLIDÁRIA | 2 - 8 outubro

GRANDES NOMES DA ARTE PORTUGUESA E MOÇAMBICANA128 OBRAS I 45 ARTISTAS

2, 5 e 8 outubro – 14h – 20h
3, 4, 6 e 7 outubro – 09h30 – 18h

VISITE-NOS
Fundação Manuel António da Mota | Mercado Bom Sucesso

Como chegar

A arte das palavras

Leia já aqui os prefácios presentes no catálogo desta exposição. Veja o catálogo completo, na sua versão digital, no link presente nesta página.

“A arte”, escreveu o português Manuel António Pina a propósito de uma obra do moçambicano Malangatana, “tem um confuso poder sinestésico; eu consigo ouvir esta [pintura], o seu silêncio e a sua desejante e animal vozearia”.Sendo, a seu modo, muito mais do que uma exposição de artes plásticas, esta nova edição da iniciativa Art4Moz há-de possuir, assim o desejo, uma dupla qualidade. Será cinética, na medida em que os fundos resultantes da venda destas obras permitirão colocar em movimento o fundamental auxílio que, há quase dez anos, a ONG Health4Moz realiza junto dos cidadãos, dos hospitais e dos centros de saúde de Moçambique. Mas será também sinestésica, uma vez que, olhando estas pinturas, gravuras e esculturas, será possível, num esforço de imaginação, escutar a saudável vozearia de todos aqueles que beneficiarão das futuras missões deste projeto.

Acresce que o gesto solidário a que esta iniciativa dá corpo me é particularmente grato por outros motivos.Sendo eu, antes de tudo o mais, médico de profissão, não posso senão rever-me no impulso que leva outros colegas a cumprir a essencial função de partilha dos seus saberes específicos com aqueles que deles carecem especialmente, colocando-se ao serviço dos moçambicanos num tão importante projeto de cooperação internacional, humanitária e social.Sendo, ainda por cima, Reitor da Universidade do Porto, compraz-me saber que os médicos aqui formados persistem em aliar a dimensão técnica e científica do seu treino clínico com a fundamental fidelidade aos princípios éticos do humanismo e da solidariedade, do serviço ao outro e em prol do bem comum, tão essenciais, desde Hipócrates, ao exercício consciente e pulcro da própria Medicina.Por tudo isto, é com orgulho que me associo a mais esta edição do Art4Moz, agradecendo aos artistas que para ela cederam os seus trabalhos e a todos os cooperantes que ajudarão a concretizar o objetivo de fazer de Moçambique um país mais saudável.

António de Sousa Pereira
Reitor da Universidade do Porto

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Professor António de Sousa Pereira
Prof. Drª Carla Rêgo
Solidariedade, conhecimento e arte: a trilogia para um mundo melhor! Os 9 anos de história da Health4Moz espelham claramente o impacto e o poder da solidariedade. A 3ª edição da ART4MOZ (2016, 2018 e 2022) é a prova inequívoca da solidariedade dos “mágicos da arte”. Caminhamos, profissionais de saúde e artistas, juntos e com resiliência, tendo como objectivo comum levar e partilhar o conhecimento de excelência em prol de uma melhor saúde para a população de Moçambique. Em 9 anos de história contamos 61 Missões em Moçambique, que envolveram mais de 200 profissionais de Portugal e que resultaram em mais de 10 mil alunos de todas as faculdades de ciências da saúde de Moçambique capacitados, mais de 20 mil médicos, enfermeiros, dentistas e técnicos de moçambique formados e mais de 40 estagiários apoiados, em cada um dos países. 
Sendo a nossa Missão a formação, os acontecimentos dos últimos anos não nos deixaram indiferentes ao sofrimento e às carências do povo de Moçambique, no que ao conhecimento e aos cuidados em saúde diz respeito. Respondendo a um urgente pedido de ajuda dos colegas da Beira, e contando com a solidariedade e o reconhecimento daqueles que, em Portugal e em Moçambique, em nós confiam, contra ventos, marés e pandemias, reconstruímos o Hospital Centra da Beira (HCB), após a sua grave destruição, em Março de 2019, pelo ciclone IDAI.  Mas a solidariedade é altamente contagiosa e, quando genuína, aproxima “gentes de boa vontade”! Assim, fiéis ao nosso lema - partilhar conhecimento em prol de uma melhor saúde para a população de Moçambique - e indo ao encontro do sonho da Administração do HCB, um importante hospital- escola para médicos, enfermeiros e dentistas de todo o país, a Health4Moz criou um Centro de Formação e Pesquisa no HCB, com o apoio das autarquias das cidades geminadas com a Beira - Coimbra, Porto e Sintra – e da Visabeira. Mais uma vez com o foco na formação, e na melhoria do conhecimento científico dos profissionais de saúde de Moçambique. Em prol das boas práticas em saúde e pela dignidade dos cuidados de saúde, pela dignidade humana!  São 9 anos de história da Health4Moz, durante os quais genuinamente, de uma forma totalmente pro bono, demos aquilo que os profissionais que a integram ou todos quantos com ela colaboram, têm de melhor: o seu saber e o seu saber fazer! De uma forma totalmente voluntária! Este desprendimento e esta entrega são também características do artista, constituindo um forte ponto de união! E esta 3ª ART4Moz é disso o melhor testemunho. A partilha do que o artista tem de mais genuíno – a sua obra - colocada ao serviço do outro, é a maior prova de solidariedade. Genuína, espontânea, a favor do outro ... em prol do conhecimento e da saúde. Num mundo em conflito, num momento de incertezas relativamente ao futuro … esta junção de vontades solidárias é, sem dúvida, uma bandeira de esperança.  A Health4MOZ agradece a todos os voluntários com quem tem crescido ao longo destes anos, bem como a todas as entidades que têm apoiado a sua Missão. Neste momento especial, agradece aos 45 artistas solidários, de Portugal e de Moçambique, que não hesitaram um segundo em participar nesta 3ª Art4Moz: a Art4Moz 2022. Uma palavra de apreço à Fundação Manuel António da Mota, nossa parceira desde a primeira hora e que, mais uma vez, apoia a nossa Missão, desta vez acolhendo a Art4Moz. À Câmara Municipal do Porto, na pessoa do seu Presidente Dr. Rui Moreira, o nosso agradecimento pelo reconhecimento e apoio à Health4Moz e à população da cidade da Beira.    Obrigada por acreditar na nossa Missão! A Health4Moz conta consigo!  Prof. Drª Carla RêgoPresidente da Health4Moz 
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Catarina Machado  www.catarinamachado.com Artista Plástica  Coordenadora do projecto artístico Art4MOZ   E finalmente a tão esperada 3ª edição Art4MOZ ! Depois de 4 anos de interregno causado pela pandemia, é para mim um enorme prazer ter sido convidada pela Health4MOZ para organizar mais uma edição da  Art4MOZ : exposição solidária com a saúde em Moçambique e assim, poder contribuir para esta tão nobre e bonita causa! 
É com grande orgulho que tenho acompanhado o reconhecimento desta O.N.G.D., que de ano para ano vai crescendo com as suas missões no terreno em Moçambique, tão necessárias como contributo essencial para o melhoramento da saúde. Como artista plástica e coordenadora artística  destas três edições, tem sido muito gratificante estar envolvida neste projecto e, nesta edição seremos mais artistas plásticos: 46! Com cerca de 130 obras de arte, que em caso de venda, será doado à Health4MOZ uma percentagem do valor total das obras.  Artistas plásticos das áreas de Pintura, Escultura, Fotografia e Cerâmica, de diferentes gerações, com diferentes linguagens, que muito admiro e cujo percurso artístico sigo desde sempre.  Artistas reconhecidos no panorama artístico contemporâneo português e moçambicano. Procurei selecionar obras emblemáticas de cada um que fossem significativas do seu percurso. Artistas plásticos solidários, amigos, que assim como eu abraçaram esta tão nobre causa, disponibilizando obras de excelente qualidade, pretendendo assim contribuir para mais um sucesso da Art4MOZ Art4MOZ: exposição que tem como objetivo juntar a solidariedade artística com a solidariedade científica, esperando que deste modo, juntos: médicos e artistas, possamos contribuir para um mundo melhor!  Catarina Machado  Miramar, Setembro de 2022 
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Catarina Machado
Professor Jorge Ferrão
Medicina, arte e cooperaçãoHealth4Moz recriou um espaço incontornável para quem está associado, de forma directa, ou até indirecta, à formação em saúde. Através de múltiplos projectos, esta iniciativa transfigura-se e marca uma disruptiva presença nas salas de aulas, nas conferências e no apoio directo aos Hospitais Centrais da Beira, de Nampula e de Maputo. Esse penhor e pendor solidário transcendem, agora, o sentido comum de apoio, para reconverterem-se numa elegante engenharia de provisão de bem-estar e saúde aos que mais carecem.  
O mês de Setembro coincide com a nova edição da Art4Moz. Um trocadilho que associa saúde à arte. O substrato filosófico permanece inalterado. Reencontro da terapia e cura para esta enfermidade designada carência. Art4Moz seria, então, um movimento artístico e solidário que complementa o essencial. Encurtar a distância entre a formação e pesquisa na área de saúde, através de uma roupagem terapêutica que caminhe de mãos dadas, incentivando as oportunidades, partilha e troca de competências entre profissionais de saúde de Portugal e Moçambique. Por coincidência, esta nova edição da Art4Moz, ainda que ocorrendo do lado do Atlântico, acontece quando se encerra um ciclo de debates sobre a medicina tradicional em Moçambique. A medicina tradicional, também ela tão prenhe de sons e ritmos frenéticos, atravessa esse difícil espaço de reconhecimento e suporte oficial pelas autoridades de saúde locais. Os seus praticantes querem fazer parte desse mainstream e dos discursos de competência. Entre os debates e acertos de agenda, nada faria mais sentido que um interlúdio cultural, regado de uma sonoridade fina e aguarelas douradas que reavivam o bom senso e os rumos e caminhos da saúde em Moçambique. Analogamente, arte e saúde ou vice-versa, trouxeram-me de volta às memórias do livro Cura de Schopenhauer, do escritor Irvin D. Yalom. Esta obra viajava de forma enfática entre a terapia e a metodologia usada para o efeito. Diz o autor que quando respiramos afastamos a morte que nos ameaça. Termina questionando se não começamos a morrer quando nascemos. Salvar vidas, formar capital humano e apoiar as unidades de saúde em Moçambique tem sido um privilégio de um limitado número de instituições. Por conseguinte, recorrer a todas as terapias possíveis e imaginárias, incluindo o silêncio, sempre ajuda. Art4Moz encaixa-se e bem nessa panóplia de esforços que visam estender a vida dos pacientes e reencontrar a alegria de viver com métodos convencionais e até os que precisam de ser explorados. Em Moçambique e, eventualmente, em África, uma grande maioria dos cidadãos acredita na enigmática eficiência da medicina tradicional; também, acredita na arte e cultura como uma forma de autoconhecimento e o enfrentamento da dor com mais serenidade. Retomando o tópico da medicina tradicional, importante notar como ela assume papel crucial na estabilidade dos agregados familiares. Cerca de três (3) em cada quatro (4) moçambicanos procuram esta prática bem antes de recorrer as unidades sanitárias. As razões são lógicas e plausíveis. Elas estão associadas à gritante carência de médicos e pessoal qualificado, escassez de unidades sanitárias, sendo que as poucas disponíveis, estão desprovidas de medicamentos. Deste modo, o cidadão comum encontra na medicina tradicional a cura, conforto e acessibilidade para os seus males.  Portanto, os moçambicanos, em algum momento das suas vidas, assumem normal e natural a protecção e cura junto de um curandeiro. Os mais recentes debates apelam, ainda assim, muitas cautelas. Os infiltrados e oportunistas estão à espreita. Ainda assim, ganha corpo a tendência de complementaridade. Os curandeiros são consultados para atender as mais variadas condições médicas, incluindo doenças de transmissão sexual, problemas de saúde mental, pressão arterial/problemas cardíacos, SIDA, infertilidade, epilepsia, diabetes e até câncer.  Persistem, no entanto, entendimentos cruciais para validar algumas práticas e circunstâncias. As práticas tradicionais demonstram evidências de cura de distúrbios de origem paranormal, como maldições de espíritos malignos e demónios, doenças espirituais, má sorte, atrair riqueza e até feitiços que prejudicam as pessoas com as quais não se mantém relações de cordialidade. Art4Moz não vive alheia a estas realidades, e surge como uma abordagem que tende a promover a estabilidade do sistema de saúde, como o fazem todos os parceiros. Porém, ao convocar a arte, Art4Moz assegura que a nossa própria mente fique higienizada e que se abram espaços para novos saberes e conhecimento, seja através da literatura, da pintura, da música, do cinema e que este amplo movimento congregue todos os sectores da sociedade. São iniciativas que ganham, agora, regularidade, pujança e consistência. Ocasionalmente, artistas moçambicanos visitam as principais unidades sanitárias e tocam estilos musicais locais para os pacientes. Acontece em datas festivas, com predominância para a época do Natal e na semana do Jazz. Ninguém poderia dizer, com exactidão, quais os efeitos que actividades culturais representam. Porém, temos a certeza de que os pacientes vivem momentos únicos em suas vidas. A presença de visitantes especiais, em particular dos artistas, reveste-se de um contagiante e vibrante momento. O hospital se humaniza, a enfermaria transforma-se num espaço único, aprazível e com ambiente soberbamente revigorado. Uma performance cultural na unidade hospitalar faz até com que os próprios profissionais de saúde se sintam Deuses que encontraram a felicidade em outras galáxias. Esta solidariedade artística moçambicana, tão esporádica quanto generosa, continua muito incipiente e resume-se à música. Continuam desconhecidas outras artes como uma leitura de um texto mais poético, uma pintura colectiva ou até um grupo de dança. Não são limitações de espaço e nem de tempo. Tudo passa pela mobilização da classe e dos recursos para que a missão seja bem-sucedida. Como diz um provérbio africano, os escritos e as músicas feitas pelos humanos são o maior prazer da vida; sem eles viveríamos desesperados e à deriva.  A rigor, está provado que no processo de cura, as manifestações culturais poderiam servir como terapia essencial. O bem-estar, carinho e conforto que os pacientes procuram nas unidades sanitárias, poderiam encontrar eco na arte. A arte transmite esperança e eleva os níveis de confiança. Confiança e esperança são campos conceptuais que rareiam numa sociedade dilacerada por vários anos de sofrida e temerosa reconciliação, conflitos fratricidas e diversas adversidades, incluindo as mudanças climáticas, agora tão em voga.  A Art4Moz, em boa hora, descobriu, nas entrelinhas, essa nova postura e forma de apoiar e cooperar, sem que, para o efeito, tivesse que alterar a génese da sua colaboração ao longo de anos. Os resultados provam eficácia. O caminho continua longo, porém, sabemos todos que não existem rosas sem espinhos, muito embora muitos espinhos existam sem rosas. Art4Moz fará toda a diferença depois de um longo período de pandemia. Sabemos todos que as epidemias e endemias acompanham a humanidade, desde o início da sua existência. Elas moldaram a história da humanidade e continuam fazendo. O impacto da mais recente pandemia está longe de ser comparado aos níveis de morbimortalidade derivada da malária, diarreias e outras patologias que continuam letais. Mesmo considerando a melhoria das condições socioeconómicas da população e o advento de vacinas e antimicrobianos, nos últimos anos, a população continua refém de ausências e carências que precisam de ser ponderadas com outras metodologias. Deste modo, reconverter arte em terapia e prover serviços de saúde a uma população tão sofrida tem de ressignificar uma nova frente tão holística quando generosa. Os moçambicanos agradecem. Na realidade, o sentimento de gratidão tem o tamanho do abraço de um povo. A unidade sanitária tem as suas paredes demasiado nuas. Quem sabe, se abre uma janela de esperança para que, nos próximos tempos, obras de arte passem a fazer parte dos corredores e quartos das unidades sanitárias moçambicanas. Até lá, prevalece certeza de que as actividades artísticas ajudarão, substancialmente, a reduzir as queixas de saúde, o estresse de todos os dias e a promoção das funções imunológicas, trazendo esses benefícios físicos e psicológicos que tão bem fazem a nossa qualidade de vida. Jorge FerrãoProfessor Reitor da Universidade Pedagógica de Maputo 
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A arte é sempre um processo de partilha envolvendo o autor, a obra e o público. O autor cria a obra e disponibiliza-a ao público, que dela se apropria para a completar. Neste sentido, a criação artística é intrinsecamente uma manifestação de generosidade – do artista, que cria a obra e a torna acessível; e do público, que completa a obra dando-lhe um determinado entendimento ou significado. Parece-me, por isso, muito pertinente uma ação de solidariedade que tem a arte como elemento impulsionador. A generosidade da arte que decorre da dinâmica entre autor, obra e público é, neste caso, exponenciada com uma utilização para fins solidários. A 3.ª ART4MOZ traz a arte para uma dimensão, a da solidariedade, que não lhe é estranha e que de alguma forma complementa a sua vocação de partilha, de comunhão, de alteridade.  
Está, pois, de parabéns a Health4Moz por mais esta exposição solidária, que reúne nomes importantes das artes plásticas portuguesas. A qualidade artística da 3.ª ART4MOZ é condizente com o nobre propósito desta iniciativa e dos seus promotores: melhorar os cuidados de saúde em Moçambique, através da partilha de conhecimento técnico-científico e do desenvolvimento de competências na área das ciências médicas.   Num país com conhecidas carências na prestação de serviços médicos, como é Moçambique, merece ser louvado e apoiado o esforço da Health4MOZ para desenvolver o ensino pré e pós-graduado em saúde. Graças à atividade desta ONGD, centenas de profissionais de saúde e estudantes de Medicina, Medicina Dentária e Enfermagem de Moçambique reforçaram a sua formação científica e estão hoje mais habilitados para responder aos desafios sanitários do século XXI.  O trabalho de voluntariado científico de muitos profissionais de saúde portugueses – em colaboração com instituições de ensino superior, unidades hospitalares, ordens médicas e decisores públicos de ambos os países – tem efetivamente permitido à Health4MOZ promover o bem-estar da população moçambicana.   Por conseguinte, é muito gratificante para o Município do Porto ser uma das instituições parceiras da Health4MOZ. Temos plena consciência do mérito desta ONGD e do impacto da sua ação na qualidade e expetativa de vida do povo moçambicano.    Resta-me felicitar a Health4MOZ por esta iniciativa em que a arte e a ciência se cruzam para melhorar o acesso, a qualidade e a efetividade dos cuidados de saúde em Moçambique, a partir desse fator crítico das sociedades contemporâneas que é o conhecimento.   Depois do interregno motivado pela pandemia, o regresso da ART4MOZ é uma boa notícia para os que se preocupam com um país e um povo ao qual estamos ligados por laços históricos, culturais e afetivos.   Dr. Rui Moreira Presidente da Câmara Municipal do Porto 
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Dr. Rui Moreira

 

TUDO, POR MOÇAMBIQUE.

«O valor angariado através da venda das obras com que estes 45 artistas gentilmente participam na exposição vai permitir à Health4Moz dar continuidade ao trabalho que tem desenvolvido nos últimos 10 anos e que nas 61 missões já realizadas permitiu dar formação a mais de 8000 pré-graduados, incluindo alunos de medicina, de enfermagem e de medicina dentária, bem como a mais de 12000 médicos de várias áreas, transmitindo-lhes conhecimentos que os dotaram de mais ferramentas para o desempenho da profissão.»


Apoiar é também uma arte.

Ajude as crianças e famílias moçambicanas.Contribuir por esta causa só faz bem.